HISTÓRICO
O pouso de Passagem, precursor do povoado de Pitangueiras, situava-se em local estratégico nas rotas comerciais dos centros de criação de gado do Norte do Estado, bebedouro, Jaboticabal e Barretos, com São Carlos e São Paulo. Parte das rotas utilizava-se das vias fluviais, principalmente o rio Moji-Guaçu. No entanto, devido a maleita comum naquela época, o pouso afastou-se do porto, para uma clareira no caminho de Jaboticabal, conhecida por Pitangueiras, por ser comum estas árvores nativas na região.
A data de fundação do povoado não é precisa, contudo sabe-se que houve duas doações de terras ao padroeiro São Sebastião: a primeira, de oitenta alqueires, por Manoel Felix e sua mulher, Ana Batista de Morais, em 1858; outra de cinco alqueires, em 1892, pelo casal Joaquim Moço.
Por volta de 1880, em torno de uma capela aí existente, viviam cerca de oitocentas almas, conforme levantamento da Igreja. Estes, na sua maioria de origem mineira, dedicavam-se a pecuária e cultivo de milho, feijão e mandioca. A atividade comercial era representada por quatro empórios.
A povoação de Pitangueiras, no território de Jaboticabal, foi elevada a Distrito de Paz, em 1892, e , no ano seguinte, à Vila, com prerrogativas de Município.
Novo ciclo econômico ocorreu a partir de 1907, quando foi inaugurada a Companhia de Estrada de Ferro Pitangueiras (encampada pela Companhia Paulista de Estrada de Ferro, hoje FEPASA) e, mais tarde, com a instalação do S/A Frigorífico Anglo.
Com o prolongamento dos trilhos da Ferrovia Paulista em direção ao Norte do Estado, Pitangueiras deixou de funcionar como entreposto comercial, passando, a partir daí, a desenvolver-se mais lentamente.
GENTÍLICOS: PITANGUEIRENSE
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Freguesia criada com a denominação de Pitangueiras, por Lei Provincial no 138, de 07 de julho de 1881, no Município de Jaboticabal.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Pitangueiras, por Lei Estadual no 152, de 06 de julho de 1893, desmembrado de Jaboticabal.
Cidade por Lei Municipal no 33, de 07 de dezembro de 1906.
Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 Distritos: Pitangueiras e Viradouro. Lei no 1522, de 26 de dezembro de 1916, desmembrado do Município de Pitangueiras o Distrito de Viradouro. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município compõe-se de 3 Distritos: Pitangueiras, Ibitiúva e Taquaral.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual no 9073, de 31 de março de 1938, o município compreende o único têrmo judiciário da comarca de Pitangueiras é constituído de 3 Distritos: Pitangueiras, Ibitiúva e Taquaral.
No quadro fixado, pelo Decreto-lei estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Pitangueiras é compostos de 3 Distritos: Pitangueiras, Ibitiúva e Taquaral, e é têrmo da comarca de Pitangueiras, formada de único têrmo.
Em virtude do Decreto-lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o município ficou composto de 3 Distritos: Pitangueiras, Ibitiúva e Taquaral. Constitui o único têrmo judiciário da comarca Pitangueira qual é formada pelos Municípios de Pitangueiras e Viradouro.
Nos quadros fixados pelas Leis nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958.
Permanece formados pelos mesmos Distritos: Pitangueiras, Ibitiúva e Taquaral. Comarca de Pitangueiras.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960.
Lei Estadual no 8550, de 30 de dezembro de 1993, desmembra do Município de Pitangueiras o Distrito de Taquaral.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 2 Distritos: Pitangueiras e Ibitiúva.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
Fonte: IBGE