Itaverava é um vocábulo da língua tupi, falada pelos índios do litoral e pelos bandeirantes paulistas. Esse vocábulo se compõe de dois temas: Ita que significa pedra e Beraba que significa fascinante, brilhante. De sorte que Itaverava quer dizer pedra fascinante ou pedra brilhante.
Em 1965, em demanda do Itacolomi por Itaverava passaram os primeiros e valorosos paulistas, formando o que se denominava, então um a Bandeira. Permaneceram no lugar por algum tempo; fizeram plantações para o abastecimento futuro da gente da Bandeira rumando depois para o ponto que colimava o Itacolomi. Itaverava teve, em outros tempos, sua época célebre, seu período áureo, assinalados pela opulência, esplendor e suntuosidade de sua vida.
Diversas Bandeiras chegaram a região com o objetivo de encontrar mais minas. Após a formação do arraial de Itaverava, foi edificada a sua primeira igreja, dedicada a Santo Antônio de Lisboa, em 1726, que se transformou em matriz da localidade.
No sec. XVIII, quando ainda pertencia ao Termo de Vila Rica, era comum a grafia Itaberaba. Não há discrepâncias em relação a significação do topônimo: "pedra brilhante" ou "pedra reluzente".
GENTÍLICO: Itaveravenses.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA:
O Distrito foi criado por ordem régia de 16 de janeiro de 1752, pertencendo ao Termo de Queluz de Minas, hoje Conselheiro Lafaiete.
Foi elevado à categoria de município pela Lei Nº 2764, de 30 de dezembro de 1962, desmembrado de Conselheiro Lafaiete. E, pela mesma Lei, criou-se o Distrito de Monsenhor Izidro (ex Sobrado).
O Município é composto de dois distritos: Itaverava (sede) e Monsenhor Izidro.
O Município é subordinado judicialmente à Comarca de Conselheiro Lafaiete.
Fonte: IBGE