Mato Grosso - MT
O nome Itaúba foi adotado como típico e expressivo do lugar, devido à essência vegetal dominante nas matas virgens onde a cidade foi projetada, ainda no início da década de setenta, graças à construção da BR-163. O naturalista alemão Karl Friedrich Philipp von Martius (1863), classificou a árvore itaúba como lígnum lapideum, madeira de pedra, dura, resistente como a pedra. A classificação botânica da árvore é mezilaurus itaúba, espécie da família das lauráceas. Apresenta folhas espessas e oblongas, pequenas flores e frutos de bagas negras. É a rainha das madeiras de construção, largamente utilizada nas propriedades rurais como mourões de cerca.
Desta forma, presume-se que, ao dar o nome de Itaúba à localidade, os pioneiros queriam indicar que o povo desta região tinha uma postura decidida, firme, dura na luta como a itaúba nas matas.
Os principais colonizadores do atual município de Itaúba foram os irmãos Bedim, catarinenses de Aberlardo Luz, que, em 1973, adquiriram terras com o fito expresso de explorar madeiras, beneficiá-las e em seguida abrir pastagens. Em seguida vieram Erci Vicente dos Santos, Getúlio Gelioli, Jorge Strapazon, João Pelechatti e outros. Eles lançaram a semente do núcleo de povoamento do que seria a cidade de Itaúba.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Itaúba, pela lei estadual nº 4158, de 18-12-1979, subordinado ao município de Colider.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Itaúba figura no município de Colider.
Elevado à categoria de município com a denominação de Itaúba, pela lei estadual nº 5005, 13-05-1986, desmembrado do município de Colider. Sede no atual distrito de Itaúba (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.
Fonte: IBGE