Tempo depois, em 1739, fugindo da seca que assolava a região, o padre José da Costa Almeida envereda sem destino a procura de água doce para si e seu rebanho. Quilômetros depois ele é surpreendido por uma verde vegetação e um forte manancial, porém a água era salobre, levemente salgada, daí o nome riacho do salgado. Deixando os animais e empregados às margens do Riacho do Salgado, o padre José da Costa Almeida sobe o morro e descobre o planalto onde hoje é a Praça da Lua. Constrói então sua segunda sede, com casa, currais e pequena capela igualmente a primeira, sob o orago de Santo Estevão. Vai buscar a imagem do santo que estava na primeira capela, para colocar na nova. Só que no dia seguinte não se sabe como, a imagem havia voltado para a primeira capela. Este fato repetiu-se duas vezes. Na terceira vez o padre não insistiu, deixando a imagem onde estava e trazendo outra de Santo Antônio de Lisboa, em Portugal. Dando origem, naquela época, ao nome do lugar Santo Estevão Novo.
Construída a capela em 1751 e dedicada a Santo Estevão, foi, em 1754, elevada à categoria de freguesia de Santo Estevão de Jacuípe. Sua formação territorial de inicio, 20 léguas de circunferência e estava situada entre os rios Paraguaçu e Jacuípe, este limitando-se norte com a de Nossa Senhora do Rosário da Cachoeira, e aquele ao sul dividindo-a da de São Pedro de Muritiba. Devido ao descaso do Padre José da Costa Almeida, que não ficara contente com a elevação da capela à freguesia, ficou ela em ruínas. O povoado Santo Estevão Novo só veio a desenvolver-se depois do ano de 1757, ano em que o 1º vigário, padre Antônio Rodrigues Nogueira, descrevendo a freguesia de Santo Estevão de Jacuípe, relata: aqui não há povoação, nem rebanho junto, porque tudo são ovelhas desgarradas pelas distâncias em que moram uns dos outros. Também nessa época, o referido vigário fez referência à capela inicial que estava arruinada e que só não são deixados de administrar os sacramentos aos paroquianos porque os administro em casa de palha onde resido. Parte daí o movimento para construção da igreja Matriz, que foi concluída muitos anos depois.
Formação Administrativa
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, figura no município de Cachoeira o distrito de Santo Estêvão do Jacuípe. Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920.Elevado à categoria de município com a denominação de Santo Estêvão do Jacuipe pela Lei Estadual n.º 1.481, de 12-07-1921, sendo desmembrado de Cachoeira. Sede no antigo distrito de Santo Estêvão do Jacuípe. Constituído do distrito sede. Instalada em 21-09-1921.
Pelos Decretos Estaduais n.º 7.455, de 23-06-1931, e n.º 7.479, de 08-07-1931, o município de Santo Estevão do Jacuípe tomou a denominação de Santo Estêvão.
Pelo Decreto Estadual n.º 8.389, de 17-04-1933, é criado o distrito de Patos e anexado ao município de Santo Estêvão.
Em divisão administrativa referente ao no de 1933 o município é constituído de 2 distritos: Santo Estêvão e Patos. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 141, de 31-12-1943, retificado pelo Decreto Estadual n.º 12.978, de 01-06-1944, o distrito de Patos tomou a denominação de Ipecaetá.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948 o município é constituído de 2 distritos: Santo Estêvão e Ipecaetá. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Pela Lei Estadual n.º 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de Cavunge, com terras desmembradas do distrito de Ipecaetá, e anexado ao município de Santo Estêvão.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955 o município é constituído de 3 distritos: Santo Estêvão, Ipecaetá e Cavunge. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
A Lei Estadual 1.726, de 19-07-1962, desmembra do município de Santo Estêvão os distritos de Ipecaetá e Cavunge, para constituírem o novo município de Ipecaetá.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963 o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
Fonte: IBGE

 
	  	  
  
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