Por volta de 1930, Antonio Afonso, vindo de Palmeira dos Índios, instalou uma fábrica de corda na região hoje ocupada pela sede do município de Senador Rui Palmeira. Ele utilizava como matéria-prima o caroá, planta de pouca folhagem que era encontrada com facilidade nos arredores.
Em torno dessa atividade cresceu um reduzido povoado. O início das atividades comerciais apresentando características de feira foi no dia 30 de outubro de 1943, comemorado com a realização da primeira missa.
Em 1945, José Rodrigues Fontes montou um alambique para a produção de cachaça, tornando a localidade conhecida como "Usina". Entretanto, o topônimo "Riacho Grande" acabou prevalecendo para o povoado, em razão do rio que corta o lugar obter, no inverno, razoável largura.
E foi com esse nome de Riacho Grande, adotado definitivamente pelo missionário e ratificado pela população, que o povoado se desenvolveu chegando ao ponto de tornar sua emancipação um fator natural. Em 1981, através de plebiscito, conseguiu a emancipação política, desvinculando-se de Santana do Ipanema. E como município ganhou novo nome passando a constar no mapa de Alagoas como Senador Rui Palmeira. Uma homenagem feita pelo então governador Guilherme Palmeira a seu pai.
Gentílico: rui-palmeirense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Senador Rui Palmeira, pela lei estadual nº 4346, de 13-05-1982, desmembrado de Santana do Ipanema. Sede no atual distrito de Senador Rui Palmeira ex-povoado de Riacho Grande. Constituído do distrito sede. Instalado em 27-01-1983.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: IBGE