Em 1889, a Lei Provincial nº 2137 de 9 de novembro, deu-lhe a categoria de Vila, ainda com a denominação de São José da Boa Esperança. Posteriormente, o Decreto Estadual de 22 de novembro de 1890, considerou os povoados de Cortês e Pedra Branca, aquele de Bonito e este de Vitória de Santo Antão, como pertencentes ao novo Município.
Finalmente em 1909, a Lei Estadual nº 991 de 1 de julho, elevou-a à categoria de Cidade.
O Município de Amaraji marca o seu aparecimento em terras de Pernambuco, a partir de 23 de julho de 1868, quando os habitantes do então Distrito da Estrada se dirigiram em requerimento ao Presidente da Câmara daquele Município, pedindo a criação de uma feira no Engenho Garra, no local onde hoje é a sede do Município de Amaraji. O pedido foi despachado favoravelmente, designando-se o domingo para o dia da feira. Assim, estabelecimentos comerciais e residenciais foram sendo construídos no local, formando-se aos poucos uma pequena povoação, denominada de São José da Boa Esperança.
Por iniciativa do comendador José Pereira de Araújo, foi erigida uma capela sob a invocação de São José da Boa Esperança.
Em 28 de junho de 1884, a Lei 1838 elevou à freguesia sob o patrocínio do Santo invocado, tendo por sede a povoação do mesmo nome, do Distrito de Paz da Comarca da Escada.
Gentílico: amaraniora
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Amaracy, pela lei provincial nº 1831, de 28-061884, subordinado ao município de Escada.
Elevado à categoria de vila com a denominação Amaracy, pela lei provincial nº 2137, de 09-11-1899. Desmembrado de Escada. Instalada em 11-10-1890.
Pelo decreto estadual nº 17, de 24-09-1890, a vila teve sua grafia alterada de Amarcy para Amaragi.
Elevado à condição de cidade e sede do município com a denominação de Amaragi, pela lei estadual nº 991, de 01-07-1909.
Pela lei municipal nº 57, de 05-01-1911, é criado o distrito de Cortês e anexado ao município de Amaragi.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Amaragi, Arapibu e Cortez.
Pela lei municipal nº 19, de 27-11-1913, é criado o distrito de primavera e anexado ao município de Amaragi.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Amaragi, Arapibú, Cortez e Primavera.
Pelo decreto-lei estadual nº 92, de 31-12-1937, o distrito de Cortez teve sua grafia alterado para Cortês e Amaragi para Amaraji.
Pelo decreto-lei estadual nº 235, de 09-12-1938, transfere o distrito de Arapibú os município de Amaraji para o de Ribeirão.
Pelo decreto-lei estadual nº 952, de 31-12-1943, o distrito de Primavera passou a denominar-se Caracituba.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município já denominado Amaraji é constituído de 3 distritos: Amaraji, Caracituba ex-Primavera e Cortês ex-Cortez.
Pela lei estadual nº 1818, de 29-12-1953, desmembra do município de Amaraji o distrito de Cortês. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 1959, de 17-12-1954, o distrito de Caracituba passou a denominar-se Primavera de Santo Antônio.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Amaraji e Primavera de Santo Antônio ex-Caracituba.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 4984, de 20-12-1963, desmembra do município de Amaraji o distrito de Primavera de Santo Antônio. Elevado à catregoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2003.
Alterações toponímicas distritais
Amaracy para Amaragi, teve sua grafia alterado pelo decreto-estadual nº 17, de 24-08-1890. Amaragi para Amaraji, teve sua grafia alterado pelo decreto-lei estadual nº 92, de 31-12-1937.
Fonte: IBGE