Na última década do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, ocorreu na região notável surto de prosperidade com a fase áurea da borracha. A urbanização da cidade ganhou características européias, surgindo construções grandiosas como o Teatro Amazonas, o Palácio da Justiça, etc.
Com o declínio econômico a região passou a viver fase de prolongada recessão, invertendo-se a tendência a partir da criação da Zona Franca e do Distrito Industrial. Como reflexo dessa fase de desenvolvimento, a área periférica da capital passou a ostentar maior envergadura econômica e social. Dando expressão política a essa realidade, a então colônia do Rio Preto da Eva, desmembrou-se de Manaus.
O nome de Rio Preto da Eva veio em consequência das águas pretas (ou escuras) do rio que banha o município, desembocado no Paraná da Eva.
O estabelecimento do município deve-se à implantação de colônias agrícolas por imigrantes japoneses e alguns colonos brasileiros, que se instalaram em fins de 1967, três anos após à chegada da estrada do Rio Preto.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Rio Preto da Eva, pela Emenda Constitucional n.º 12, de 10-12-1981 (Art. 2º - Disposições Gerais Transitórias), delimitado pelo Decreto Estadual n.º 6158, 22-02-1982 desmembrado dos municípios de Itacoatiara, Manuas e Silves. Sede no atual distrito de Rio Preto da Eva. Instalado em 01-02-1983.Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte: IBGE