Coronel Xavier Chaves

Minas Gerais

 

História de Coronel Xavier Chaves - MG

Nos primeiros anos do séculoXVIII, paulistas e portugueses, atraídos pelas grandes possibilidades de descoberta de veios auríferos, fixaram-se às margens do Rio grande, que banha


Nos primeiros anos do século XVIII, paulistas e portugueses, atraídos pelas grandes possibilidades de descoberta de veios auríferos, fixaram-se às margens do Rio Grande, que banha os municípios de Itutinga e Nazareno, próximos estes dois últimos do município de São João Del Rei. Já nessa época, se tinha conhecimento do primeiro morador da região, descendente da família Gonçalves Lara, tendo de fixado, no lugar denominado Mosquito. Segundo dados que nos conta a tradição, este primitivo habitante se dirigiu para aquelas paragens e se estabeleceu em uma aguada para gado e terrenos para cultura. Nesta época, foi eregida a primitiva Capela de Nossa Senhora da Conceição. Este fato se deu então bem após à chegada dos paulistas aos cascalhos auríferos que emergiam da bacia do Rio das Mortes, como também é posterior à chegada de Tomé Portes del Rei, no fim do século XVII, procedente de Taubaté. Este fato é pois bem posterior à fundação do arraial de São João del Rei, hoje Tiradentes e São João del Rei. No albores ainda do século XIX, outro forasteiro procedente do Rio de Janeiro, se deslocou para a região do antigo Mosquito, hoje Coronel Xavier Chaves, fugindo a perseguições políticas, não se sabendo qual seria o seu nome e o de sua família. Este forasteiro fixou-se na região e lá se casou com membros da família Gonçalves Lara, estabelecendo-se na Fazenda do Retiro, tronco da família Mendonça, que mais tarde era numerosa na região. Naquela época, a localidade contava apenas com a fazenda do Mosquito e fazenda do Retiro. Apenas tres casas, casa da Pedra, uma casa hoje, já demolida, que pertencia ultimamente a Valentim Chaves de Mendonça e a fazenda Grande, situada no perímetro urbano da atual cidade de Coronel Xavier Chaves.

Os primitivos habitantes, até o início do século XIX, segundo nos foi dado concluir através de registros do arquivo da Prefeitura Municipal, foram as famílias Gonçalves Lara, Chaves e Mendonça. Segundo nos parece e a conhecedores da história de Coronel Xavier Chaves, a região permaneceu estagnada em suas atividades econômicas e mesmo em seu crescimento demográfico, quando lá chegou por volta dos fins do século XIX, procedente da fazenda do Jacaré, município de Lagoa Dourada, o Coronel Francisco Rodrigues Xavier Chaves, denominado o Comendador. Era ele o homem de sólida formação religiosa, austero, de coração magnânimo e possuidor de vastas extensões de terra e de grande tino administrativo e político. Tornou-se herdeiro da fazenda do Mosquito e das terras do atual município de Coronel Xavier Chaves. Este homem, dinâmico e progressista, deu início à formação da povoação para lá trazendo muitas famílias, fixando-as ao meio através de trabalho nas lavouras, engenhos e na fabricação de manteiga. A sua vocação política levou-o a muito trabalhar para o desenvolvimento daquela região. Em 1911, foi criado e inaugurado o distrito administrativo de Coronel Xavier Chaves que tomou o nome de São Francisco Xavier, primeiro nome oficial. O Comendador, que tanto trabalhou para a criação do distrito recusou-se a dar seu nome ao novo distrito por ser devoto de São Franacisco Xavier. Em 28/10/1912, falecia este benemérito e grande benfeitor do município, que anteriormente denominava-se Mosquito, São Francisco, Coroas e, finalmente, Coronel Xavier Chaves, em 30/12/1962, quando se elevou a categoria de município e cidade, desmembrado do território do município de Prados.

Os trabalhos na agricultura, na pecuária, em vários engenhos de cana e fabricação de laticínios foram, sem dúvida alguma, a causa da ocupação, fixação, dos primitivos habitantes e do desbravamento do atual município de Coronel Xavier Chaves.

A origem do topônimo é uma homenagem que os munícipes, com muita razão e justo orgulho, prestaram ao seu eminente e emérito patrono. O gentílico dos que lá é "Xavierense".








































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































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Fonte: IBGE

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