Rio Manso

Minas Gerais

 

História de Rio Manso - MG

Rio Manso
Minas Gerais - MG





Acredita-se que os primeiros habitantes de Rio Manso foram os índios catagueses, os mesmos que habitavam a região, devido ter sido encontrados algumas peças de cerâmica, onde, provavelmente, foi um cemitério indígena, na época das escavações para construção da principal praça da cidade.

Rio Manso localiza-se na Zona Metalúrgica do Estado de Minas Gerais e integra-se à região metropolitana de Belo Horizonte.

Seu núcleo urbano fica num planalto rodeado pelo verde que se perde de vista cercado aos pés pelas águas mansas do rio que lhe deu nome.

Em meados do século XVII, estas terras foram atravessadas, pela primeira vez, pelos bandeirantes Fernão Dias Paes Lemos, Mathias Cardoso de Almeida, Antônio Gonçalves Figueira, Antônio do Prado Cunha, Francisco Pires Ribeiro, Manoel de Borba Gato e João José Dias Paes e próximo às águas tranqüilas do rio que corta a região no sentido sul/norte, predominando áreas planas propícias à cultura e pastagens, originou-se o primitivo arraial.

Em passagem por Minas Gerais, no início do século XIX, o viajante europeu Saint- Adolphe, mencionava Rio Manso, como lugarejo na província de Minas Geraes, no termo da freguesia da Piedade-da-Paraopeba.


Gentílico: Riomansense

Formação Administrativa


O distrito de Santa Luzia de Rio Manso foi criado segundo a lei nº 50 de 08 de abril de 1836.
Na segunda metade do século XIX, em 07 de janeiro de 1880, a lei 2.605, elevou Santa Luzia do Rio Manso a condição de freguesia, quando então pertencia ao município de Bonfim.

Dez anos após teria uma escola pública para uma população estimada em 3.039 habitantes agência de correio com linha postal de cinco em cinco dias, feita por mensageiro à cavalo ou à pé para Piedade dos Gerais, Entre Rios de Minas, São Brás do Suassuí e Queluz. Esse trajeto, entre outros foi percorrido pelo último mensageiro, Raul Rodrigues Rocha por vários anos até se aposentar.

No século XX, a lei nº 843, de 07 de setembro de 1923, fez com que a denominação Santa Luzia do Rio Manso fosse simplificada para Rio Manso.

Com um povo muito religioso e devoto de Santa Luzia, foi erigida a primitiva matriz nos meados do século XVIII, de acordo com informações no manuscrito Relação das Freguesias do bispado da Cúria de Mariana de autoria do Cônego Raimundo Trindade, em 1748.

A igreja foi construída por Francisco Borges, pai do padre Francisco Borges, primeiro padre do lugar.

A provisão canônica do município se deu junto à posse de seu primeiro vigário, Francisco de Sousa Machado, substituído por padre Cesário Octaviano Dias em 04 de dezembro de 1888.

A matriz de Rio Manso, teve como fabriqueiros: padre Cesário Octaviano Dias e Eduardo Romualdo de Moraes entre anos de 1863 e 1876.

A emancipação político-administrativa ocorreu em 1962, através da lei 2.764, de 30/12/1962 e teve empenho das figuras locais importantes como Luiz Borges Ferreira, Luiz Borges Parreiras, Cassiano Gonçalves Dornas, Vicente Campos de Morais e Padre Geraldo Magella Gomes.


Fatos s


Indicado pelo Governador Magalhães Pinto, Paulo de Oliveira Resende, foi o primeiro prefeito, responsável pela organização da máquina administrativa do município.

Pela primeira vez o povo elegia um prefeito e o Dr. Mildo Rugani, teve a honra de sê-lo. Em sua gestão, Dr. Mildo Rugani, traçou e construiu toda a cidade. Praças e ruas foram desenhadas e cortadas com picaretas; e pedras, carregadas em carrinhos de mão. A água, até então trazida no lombo do burrinho Carijó, jorrou numa torneira colocada na praça.

As praças bem desenhadas e bem cuidadas dão um ar de lugarejo aconchegante aos visitantes e enfeitam como cartão postal.

Os jovens movimentam-se durante a semana, rumo às escolas. Rio Manso conta com quatro escolas municipais, desde o ensino de pré-escolar, mais uma escola estadual de 5ª a 8ª série e 2º grau completo. Todas as crianças têm condução gratuita pra freqüentarem as escolas.

O Rio Manso oferece, além do fruto da terra em abundância, a água que abastece grande parte da região de Belo Horizonte.

O sistema Rio Manso cobriu de água terras produtivas e muita gente teve que se mudar.

As águas que cobriram o distrito de Cachoeira dos Antunes são cristalinas e rolam mansamente como as lágrimas dos que tiveram que abandonar seu pedaço de chão.

Do desapropriamento nasceu o bairro Nova Cachoeira que veio enfeitar o município com o seu povo.

Rio Manso é uma terra que guarda suas origens. Por isso, preza sua cultura e seu artesanato. As rezas nos Cruzeiros, a melodia das Folias de Reis, o batuque do congado, as ladainhas do mês de Maria, têm datas reservadas no calendário cultural. Sem esquecer a grande Festa de Rodeio e a tradicional Festa da Padroeira Santa Luzia.

Rio Manso é terra bonita de se ver e ótima de se viver. Apesar de não possuir tudo que se precisa, oferece facilidade para buscar fora. Rio Manso pode não ter tudo, mas tem o que queremos. Ar puro, tranqüilidade e povo hospitaleiro.

Esta terra que tem como filho um grande homem, Dom Geraldo Morais Penido, terra esta que abraça a todos que a querem adotá-la como mãe.

Fonte: IBGE

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